DESTRO OU CANHOTO? DIREITO OU ESQUERDO? CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DA LATERALIDADE PARA A CRIANÇA E VEJA ATIVIDADES PARA DESENVOLVÊ-LA!
Olá pais e professores,
Você sabia que a Lateralidade está totalmente ligada a aprendizagem infantil?
Isso porque as habilidades psicomotoras ajudam no processo de percepção, escrita, visão e até audição!
Durante o crescimento, naturalmente se define uma dominância lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo. A lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é influenciada por certos hábitos sociais.
O conhecimento “esquerda e direta” decorre da noção de dominância lateral.
Mas quando ouvimos esta palavra, na maioria das vezes não sabemos a sua importância. Por este motivo trazemos hoje este artigo da LATERALIDADE e suas definições, como desenvolvê-la e ainda DICAS DE ATIVIDADES PRÁTICAS para ajudar os pequenos neste processo!
Vamos conferir?
DESTRO OU CANHOTO? DIREITO OU ESQUERDO?
CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DA LATERALIDADE PARA A CRIANÇA E VEJA ATIVIDADES PARA DESENVOLVÊ-LA!
O que é a Lateralidade?
Define-se como uma dominância lateral na criança, sendo mais forte, mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo, vai depender de cada um. Para ser mais clara e direta, é o domínio de um lado do corpo sobre o outro. Quando somos bebês, podemos dizer que somos ambidestros, já que utilizamos ambas as mãos, sendo difícil perceber se seremos destros, canhotos ou ambidestros para a vida toda.
Ainda não se sabe ao certo o que provoca esse fenômeno, mas alguns pesquisadores acreditam ser de natureza genética. Dessa forma, estudos mostram que pais destros só terão filhos canhotos em 9,5% dos casos. O mesmo não acontece com pais canhotos, estes apresentam uma alta probabilidade de ter filhos canhotos, ou seja, 26%.
Como se desenvolve?
Durante o desenvolvimento do ser humano (por volta dos 6 aos 8 anos de idade) é que a Lateralidade se manifesta. Apesar de ser congênita, ela não surge de forma súbita, mas sim aos poucos.
A predileção não ocorre só por uma das mãos, mas sim também por um dos pés ou ainda por um dos olhos, tais fenômenos vão se revelando gradualmente.
Antes da definição do termo Lateralidade, as crianças expressam a preferência por uma das mãos em suas atividades, principalmente, nas escolas onde são trabalhados o desenvolvimento cognitivo e práticas relacionadas à psicomotricidade. Este fenômeno é dirigido pelo cérebro.
Sabe-se que crianças canhotas (que apresentam habilidades com a mão esquerda) sofreram bastante, uma vez que eram consideradas anormais, principalmente na escola, onde eram severamente punidas, com seus braços esquerdos atados pelos professores.
Hoje, especialistas alertam e afirmam que canhotos não devem ser reprimidos, pois esta atitude pode provocar sérios danos à criança, uma vez que seus movimentos estão ligados diretamente à área cerebral. Obrigar uma criança canhota a usar o lado direito pode trazer graves problemas de aprendizagem e de orientação espacial.
Há ainda a Lateralidade Cruzada, quando se apresenta a mão esquerda predominante, ao mesmo tempo em que a perna direita é a que se destaca; ou melhor: um canhoto com olho direito predominante. Crianças que apresentam esses fenômenos necessitam se submeter a um processo de organização da sua psicomotricidade, ou seja, de autocontrole muscular para sintonizar suas predileções através de atividades escritas, visuais e motoras, já que, podem apresentar distúrbios de aprendizagem, segundo pesquisas realizadas por especialistas.
Como observar?
Quando a criança percebe que trabalha naturalmente com aquela mão, guardará sem dificuldade que aquela mão é a esquerda ou a direita (ALVES, 2010).
A lateralidade segundo Oliveira (1997), é a propensão que o ser humano possui, de utilizar preferencialmente, mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Existe a dominância de um dos lados, este apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez.
De acordo com Negrine (1986), a lateralidade relaciona-se ao esquema interno do indivíduo que o capacita a utilizar um lado do corpo com maior facilidade que o outro, em atividades que exijam habilidade, caracterizando-se por uma assimetria funcional. O autor enfatiza a lateralidade somente quanto à habilidade da mão, do pé e do olho. Já Romero (1988) afirma que a lateralidade deve ser considerada também em nível auditivo.
O conhecimento do processo de lateralização é muito importante para os profissionais da Educação em geral e, em especial, para os atuantes na área de Educação Física; pois, segundo Negrine (1986), o aspecto fundamental no desenvolvimento da lateralidade é que a criança não seja forçada a adotar esta ou aquela postura, mas que se criem situações em que ela possa expressar-se com espontaneidade e, a partir da experiência vivenciada com o próprio corpo, defina o seu lado dominante sem pressões de qualquer ordem do meio exterior.
Lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o mundo exterior, independente da sua própria situação física.
A lateralidade segundo Oliveira (1997), é a propensão que o ser humano possui, de utilizar preferencialmente, mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Existe a dominância de um dos lados, este apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez.
De acordo com Negrine (1986), a lateralidade relaciona-se ao esquema interno do indivíduo que o capacita a utilizar um lado do corpo com maior facilidade que o outro, em atividades que exijam habilidade, caracterizando-se por uma assimetria funcional. O autor enfatiza a lateralidade somente quanto à habilidade da mão, do pé e do olho. Já Romero (1988) afirma que a lateralidade deve ser considerada também em nível auditivo.
O conhecimento do processo de lateralização é muito importante para os profissionais da Educação em geral e, em especial, para os atuantes na área de Educação Física; pois, segundo Negrine (1986), o aspecto fundamental no desenvolvimento da lateralidade é que a criança não seja forçada a adotar esta ou aquela postura, mas que se criem situações em que ela possa expressar-se com espontaneidade e, a partir da experiência vivenciada com o próprio corpo, defina o seu lado dominante sem pressões de qualquer ordem do meio exterior.
Lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o mundo exterior, independente da sua própria situação física.
A boa e correta definição da lateralidade caminha junto com uma boa escrita, envolvendo a orientação espacial e temporal. Observar os gestos das crianças em situações do cotidiano, como por exemplo, ao:
· Recortar: a mão dominante segura à tesoura e a outra o papel;
· Encher um copo de água, a mão dominante abre a torneira e a outra segura o copo;
· Pentear o cabelo;
· Organizar seu material na mochila.
· Escovar os dentes, a mão dominante será a que apertará o creme dental sobre a escova, e também a que fará os movimentos de escovação.
Atividades diversas que estimulam a Lateralidade:
Locomotoras:
As atividades locomotoras possibilitam ao corpo se deslocar no espaço. Envolvem atividades de rolar para frente, para trás, para o lado rastejar, caminhar, correr, saltar e saltitar.
Exemplos práticos:
- Caminhar na ponta dos pés;
- Caminhar livremente sem esbarrar nos colegas;
- Caminhar sobre linhas desenhadas no chão;
- Caminhar primeiro de olhos abertos e, em seguida, de olhos fechados;
- Caminhar como um anão e como um gigante;
- Caminhar atravessando obstáculos;
- Saltar só com o pé direito, depois só com o pé esquerdo, com movimentação acelerada e lentamente.
- Saltar obstáculos, ora pisando em todos, ora saltando um, saltando dois etc.
- Saltar desviando de obstáculos;
- Saltar para dentro de um arco e depois para fora dele;
- Saltar no mesmo lugar, com os pés juntos: para frente, para trás, para um dos lados, para o outro;
- Saltar uma corda balançando: com os pés juntos, alternando um pé e outro;
- Correr, livremente, movimentando todo o corpo;
- Correr, acompanhando o ritmo de palmas;
- Correr, chutando um objeto;
- Imitar o pulo do sapo, do macaco, a minhoca se arrastando, o peixe nadando (peça também para que imite os sons conhecidos, exercitando a memória)
Não-locomotoras:
As atividades não – locomotoras não envolvem mudança de um ponto para outro no espaço. Exemplos: equilibrar, flexionar, estender, torcer, balançar, chacoalhar, girar e relaxar.
Exemplos práticos:
- Balançar partes do corpo, exemplos: balançar somente os braços, só uma perna, só a cabeça;
- Equilibrar-se com os braços erguidos e os olhos fechados;
- Equilibrar-se na ponta dos pés;
- Flexionar as pernas, braços e tronco;
- Morto-vivo;
Atividades Lúdicas e Sensoriais
Atividades lúdicas e sensoriais são utilizadas para ajudar a criança a explorar de forma divertida a si mesmo e o mundo ao seu redor. Os primeiros anos de vida oferecem novas experiências para que sejam estimulados todos os sentidos: a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar. Portanto, estimulá-los faz parte do desenvolvimento da criança.
Exemplos práticos:
- Jogos de memória;
- Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas);
- Rasgar papéis com as mãos;
- Amassar os papéis picados;
- Massinhas de modelar;
- Argila;
- Brincar de faz-de-conta;
- Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar;
- Dançar;
- Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros;
- Reconhecer os sabores: doce, salgado, amargo, azedo;
- Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado;
- Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda, canções folclóricas;
- Identificar cores;
- Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para desenvolver a percepção tridimensional, a percepção de distância e orientação espacial;
- Ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na identificação das atividades realizadas nas tarefas diárias;
Dicas de Brincadeiras
1) Brincar de Robô:
Material: humano.
Formação: duplas.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: uma criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pela professora, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele pare.
Formação: duplas.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: uma criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pela professora, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele pare.
2) Controlar o jornal no pé:
Material: bolinha de jornal.
Formação: em equipe e em coluna.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento:
O aluno deverá ir chutando a bolinha com um dos pés até um ponto determinado e voltar chutando a bolina com o outro pé. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.
Variação: O organizador deverá entregar uma bolinha de papel para cada equipe, o primeiro aluno de cada equipe, deverá deslocar em linha reta até um ponto determinado, controlando o papel nos pés, trocando a bolinha do pé direito para esquerdo. Ir e voltar fazendo o mesmo movimento, não podendo chutar o papel, deverá apenas andar. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.
Formação: em equipe e em coluna.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento:
O aluno deverá ir chutando a bolinha com um dos pés até um ponto determinado e voltar chutando a bolina com o outro pé. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.
Variação: O organizador deverá entregar uma bolinha de papel para cada equipe, o primeiro aluno de cada equipe, deverá deslocar em linha reta até um ponto determinado, controlando o papel nos pés, trocando a bolinha do pé direito para esquerdo. Ir e voltar fazendo o mesmo movimento, não podendo chutar o papel, deverá apenas andar. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.
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Fonte: srtakodama.com / portaleducacao.com.br / infoescola.com