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Jogos Psicomotores para alunos com TDAH

A adoção de jogos psicomotores é uma importante estratégia para possibilitar o desenvolvimento das crianças em idade escolar. Dessa forma, elas tendem a superar os limites vivenciados diariamente no contexto pedagógico. No caso de alunos com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), os benefícios observados nessas atividades são enormes para a evolução dos pequenos.

Antes de tudo, salientar sobre o TDAH na vida da criança é um ponto que deve ser destacado. Afinal, não é surpresa para ninguém que o transtorno reflete direta e indiretamente no desempenho educacional de uma pessoa diagnosticada com TDAH. Diante disso, analisar a situação do aluno pode ser uma opção interessante.

Como o TDAH impacta o aprendizado?

Primeiramente, o processo de aprendizagem fica prejudicado quando o pequeno convive com o TDAH. Isso ocorre devido às características percebidas no transtorno. Inclusive, os professores podem observar alguns desses sinais em sala, o que já contribui para a proposição de estratégias na elaboração de atividades. Relembre quais são as características:

Desatenção: a criança tende a não se concentrar no que se passa dentro de sala ou em alguma tarefa especificamente.

Hiperatividade: o pequeno não consegue ficar muito tempo parado. Com isso, a atividade motora é intensa, como se ele não tivesse controle de si mesmo.

Impulsividade:  o aluno não espera a sua vez, age de forma descoordenada, fala de maneira excessiva, não espera o interlocutor terminar as perguntas feitas, etc.

Como visto acima, essas características do TDAH causam impactos na dinâmica de aprendizagem da criança. Desse modo, profissionais da educação e de áreas relacionadas precisam estar atentos a esses sinais para propor as intervenções necessárias.

Uma delas é a opção por jogos psicomotores como uma alternativa para os desafios que surgem no cotidiano. Porém, quais são eles e por que são tão recomendados assim para alunos com TDAH?

Que jogos psicomotores podem ser ideais no TDAH?

A princípio, a escolha das atividades deve vir ao encontro da demanda das crianças, principalmente no sentido de promover a integração de todas elas. No entanto, é importante também que haja a preocupação de levar ao pequeno com TDAH os benefícios que essas tarefas podem trazer.

Assim sendo, veja quais são os jogos psicomotores ideais para promover a estimulação dos alunos:

– Corrida do saco;

Amarelinha;

– Brincadeira do passa anel;

– Engatinhar em um túnel feito de panos;

– Pular corda;

– Sentir aromas distintos;

– Pular com um pé só;

– Jogo de estátua;

– Brincadeiras de cantigas;

Outros.

Perceberam como não há somente atividades que trabalhem necessariamente com a coordenação motora? Isso se explica pelo fato de a psicomotricidade ser voltada para a totalidade da pessoa, ou seja, o seu objetivo é reunir o corpo (sinestésico), o indivíduo (relacional), a afetividade e a cognição.

Como são os jogos psicomotores para alunos com TDAH?

Inicialmente, é importante destacar que a estimulação psicomotora ajuda completamente a criança com TDAH. Dentre os vários motivos, podemos salientar que os jogos psicomotores servem para propiciar ao pequeno a consciência de que seu corpo faz parte de todo um contexto.

Além disso, existem outros fatores que também são relevantes na busca da autonomia e da própria consciência corporal do aluno. Estudos já revelaram que os estímulos provenientes desses jogos psicomotores são responsáveis por introduzir a criança a algumas conquistas:

– Induzir o aluno a se estruturar (possibilitando que ele participe de seu próprio processo de desenvolvimento;

– Melhora da organização dinâmica;

– Possibilita respostas motoras que sejam mais ajustadas;

– Fortalece a concentração;

– Aumenta a organização.

– Melhorias na linguagem;

– Interação social aprimorada;

– Outros benefícios.

Como a psicomotricidade se estrutura?

Para se ter a ideia de como a psicomotricidade é de total importância, nada melhor que falar sobre a sua estrutura. Dessa forma, a psicomotricidade tem os seguintes pilares:

– Querer fazer (que corresponde ao sistema-límbico);

– Poder fazer (que corresponde ao motor-sistema reticular);

– Saber fazer (que corresponde ao aspecto cognitivo – córtex cerebral);

A ciência já comprovou que um desequilíbrio entre eles pode interferir negativamente no processo de aprendizagem da criança. Por isso é necessário olhar com atenção para esse aspecto no caminho que sedimenta o desenvolvimento do aluno.

Como se preparar melhor?

Você viu que trabalhar e lidar com crianças em idade escolar é um desafio diário. Inclusive, no caso de um aluno com TDAH a atenção deve ser maior, pois todas as crianças devem ser incluídas no programa educacional da instituição.

Assim, a especialização é uma opção muito importante. Por meio dessa experiência, os profissionais interessados terão contato com uma excelente estrutura, por meio de materiais atualizados, aulas dinâmicas – na modalidade on line e ao vivo – e professores altamente gabaritados em suas respectivas áreas de atuação.

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